sábado, 17 de julho de 2010


"-Vai doer muito, não é? - Arthur falou enquanto balançava a taça de sangue na mão e olhava intensamente a lareira. Marco permaneceu calado, sentado na poltrona verde-musgo que tanto adorava naquela sala tão preta e vermelha. No fundo ele sabia; iria doer e muito.
- Mas a pós-vida é assim mesmo. Criamos nossa prole como tem que ser e eles nos abandonam algum dia para criar a deles e assim por diante. Foi doloroso o abandono de Lydia, mas tinha que ser feito. - Arthur fez uma pausa para tomar outro grande gole da taça e fingir um profundo suspiro, como se estivesse recuperando o ar que a séculos não reside em seu corpo frio antes de continuar - Porém, não é este de dor o qual estamos nos referindo, certo, irmão? - como de costume, o sarcasmo fez-se presente na última palavra. Marco olhou para o Príncipe com rancor. Não gostava de lembrar de sua vida como humano, nem muito menos lembrar que por uma coincidência do destino, seu irmão caçula também virou  vampiro.
Arthur tomou o último gole da sua taça, e levantou-se para ir até uma mesa de bebidas com garrafas cheias de sangue de diferente tipos. Pegou uma no formato de uma garrafa de uísque, abriu-a e colocou o sangue na taça. Pela experiência de Marco, o sangue era A positivo.
- Não é certo, Arthur - disse depois de se distrair com o cheiro de um cachorro que passada na rua, para livrar-se do cheiro intenso do sangue. Arthur pareceu distrair-se também, apesar de não se saber o motivo. Virando-se para o moreno sentado, Arthur levantou a taça, cheirou-a e ofereceu para o irmão, que ignorou.
- Por quê? Por que ela não é a sua preciosa Saphira? - Marco, subitamente, levantou-se da cadeira indo em direção ao irmão com as mãos em prontidão numa velocidade que nenhum olho humano seja capaz de pegar, conseguindo encurralá-lo na parede. Mãos no pescoço.
- Cuidado com o que fala! - Arthur pareceu ter um lapso de medo do irmão, mas conseguiu sair do golpe do irmão, colocando-o na posição na qual ele - Arthur - estava antes. Com outro golpe ágil, mas sutil o suficiente para não dar tempo de defesa à Marco, Arthur derrubou-o no chão.
- Eu sou o Príncipe por escolha e voto do Conselho Justicar. Posição a qual você negou, lembra-se? Sou seu superior e líder, então, quem tem que ter cuidado é você, maninho. - ao terminar sua fala, Arthur estendeu sua mão para ajudar Marco a levantar-se, este, prontamente, recusou o auxílio do outro. Arthur fez cara de quem entendeu o recado, e caminhou até a mesa de copos, pegando uma taça, uma vez que a antiga quebrou-se com o ataque de Marco, e caminhou novamente para a mesa de bebidas, enchendo a taça.
- Um dia você vai ter que deixar ela ir embora. - falou ainda na mesa de bebidas, olhando fixamente para uma garrafa de vinho com sangue tipo O negativo. Arthur pareceu hipnotizado pelo líquido vermelho enquanto parecia lembrar de algo. Acordou do seu transe com a resposta do irmão.
- Sim, eu vou fazer isso. - Marco, depois de levantar-se, dirigiu-se à cadeira verde-musgo sentando-se novamente. Arthur virou-se, ficando num ângulo de 90º do irmão, sentando-se na cadeira mais próxima que havia perto dele, parecendo nem ao menos perceber isso.
- A questão, irmão, é quando você irá libertá-la. Ainda mais agora que vocês têm toda a eternidade."
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Conversa entre Marco Skoolter e Arthur Skoolter sobre a libertação de Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.


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Dói saber que não estarei aqui? - Kelly Clarkson, Never Again.


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Frase: "Ser vampiro não é necessariamente ser mau ou bom. Já ser humano não há escolha: seja bom e corra, seja mau e ganhe vantagem."
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Gabriel LeCoutt para Robert Thomas em A Princesa dos Vampiros.

sábado, 7 de novembro de 2009

" - Sua tranquilidade me espanta. - ironizou o dono dos olhos azuis-céu, que seguiam o loiro de olhos mel de acordo com o círculo que este fazia andando pela sala. Julian encarou Michael sem parar de andar.
- Eu não sei o que você está fazendo aqui. Fui banido do bando e nenhum de vocês têm permissão para falar comigo, então... - ele fez uma pausa tanto na fala quanto na pequena e leve caminhada. Michael deu alguns poucos passos para se sentar numa cadeira desgastada de madeira rústica de forma desleixada, sem tirar os olhos do loiro.
- Foi idiotice, sabe? - o jovem de cabelos castanhos-dourados falou olhando displicentemente para o loiro equanto tirava um chiclete do bolso da calça, desembrulhando-o, e colocando-o na boca para começar o processo de ruminação. Julian pareceu muito contrariado com aquele som terrivelmente alto para suas habilidades selvagens. Michael parece não se importar.
- O que foi idiotice? - o loiro voltara a caminhar para tentar abafar aquele som agonizante. O dono dos olhos azuis fingiu não ver a aflição do companheiro de raça, embora ambos precisassem disso...
- Você sabe... Desistir da nossa Família por uma Sanguessuga... - Michael viu o loiro congelar a caminhada novamente, agora com indício de raiva nos olhos mel. Então, finalmente estava acontecendo.
- Saia. - Julian fexou os olhos e respirou fundo, tentando se acalmar e esperando que Michael saísse, o que não aconteceu. Este resolveu se levantar, e ainda mascando o chiclate, se aproximar de Julian.
- Você é patético! Uma Sanguessuga! Jamais dará certo! Jamais! - Michael foi interrompido por um soco de direito do loiro. Sangue jorrara do rosto perfeito do dono dos olhos azuis enquanto procurava apoio em uma pequena mesa de centro que estava no seu caminho ao virar-se e quase cair com a força do golpe.
Julian pareceu satisfeito ao olhar sua mão com o sangue do companheiro de raça, que verificou o sangue que saía da sua boca com a mão esquerda enquanto se recompunha. O loiro havia se acalmado, virando-se de costas para Michael, enquanto passava a mão pelo cabelo nervosamente.
- Não fui eu que a escolhi. - Julian pareceu desesperado com a confissão, finalmente virando-se novamente para Michael, que desferira um soco inesperado no loiro distraído, fazendo-o cambalear com a força do golpe. Julian conseguira se recompor rapidamente, mas não a tempo de conseguir se defender de um chute no peito, que o jogara contra a parede oposta à porta.
- Não. Claro que não. Você não teve escolhe, não é? - a ironia reinava na fala de Michael, assim como a raiva dominava seu olhar. De repente, este se acalmara, ajeitando a roupa e o cabelo longo e liso, voltando a sentar-se na mesma cadeira que outrora estivera, voltando também ao processo de ruminação do chiclete. Julian, ainda apoiando-se na parede onde fora lançado, tentou ajeitar-se da melhor forma possível.
- Acorde, Julian. Ela tem a eternidade e você, tirando seus anos humanos, tem, no máximo, mais cinquenta anos, que para ela equilvalem a cinquenta minutos humanos. - Michael falara, agora parecendo preocupado com o que pode acontecer, passando a mão nervosamente no cabelo ainda um pouco bagunçado.
- Cinquenta anos são suficientes para provar meu amor por ela. "
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Conversa entre Julian D'Angelis e Michael Stein sobre Sammantha em A Princesa dos Vampiros.

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E ela tratou meus sentimentos como nada. - Puddle Of Mudd, She Hates Me.

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Frase: " Ela ainda vai te magoar. Ela não é uma de nós, então, ela nunca poderá entender... E quando você estiver magoado o suficiente para reparar em mim, eu não estarei mais aqui. "
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Eliane Bernard para Julian D'Angelis em A Princesa dos Vampiros
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sábado, 20 de junho de 2009


" - O que estou fazendo aqui? - Sammantha ironizou, sentindo-se ridícula pela forma como a pergunta saiu tão sem lógica.
- Pensei que soubesse. Afinal, você lê mentes, não é? - o moreno de olhos azuis celestes que estava de pé, em frente à ela, desdenhou, recebendo um olhar furioso.
- Arthur, não me enrole mais. Diga-me: por que você me chamou aqui? - Sammantha estava com a paciência no limite. Esperou, mas nenhuma resposta veio do moreno, então resolveu sair da sala, dando as costas para o Príncipe*.
- Não se esqueça com quem está falando! - Arthur pensou, chamando a atenção da morena, que parou no meio da sala, voltando-se automaticamente para o Príncipe. Sammantha sentiu seu corpo ceder, curvando-se para ele, mantendo a cabeça um pouco erguida, para se encararem.
- Odeio quando você faz isso. - uma furiosa Sammantha conseguiu movimentar os lábios, embora seu corpo parecesse imobilizado. Arthur deu um sorriso ganancioso, sem piscar ou tirar os olhos da morena.
- Está mais calma? - Arthur ironizou novamente, sabendo muito bem a resposta. Sammantha tentou se mexer para acabar de uma com a raça daquele bastardo, mas foi em vão.
- Você sabe minha resposta. - a morena movimentou os lábios novamente, enquanto seus olhos castalhos viravam vermelhos.
- Oww, não queremos brigar, não é? - Arthur falou com fingindo medo, liberando Sammantha do seu Domínio**, que se levantou bruscamente, afastando-se do moreno de modo sutil e suave, quase que dançando, ainda sem quebrar o contato visual.
- Obrigada. - ela ironizou, sorrindo de maneira travessa. Arthur manteve o mesmo sorriso ganansioso no rosto, enquanto dirigia-se à sua cadeira num patamar mais alto do que estavam, sentando-se, em seguida, de frente para Sammantha.
- Eu chamei você aqui por motivos... hun... vejamos como vou colocar isso... por motivos pessoais, digamos assim. - Arthur deliciou-se internamente com a surpresa evidente nos olhos da morena. Sammantha entrou num choque momentâneo, deixando sua expressão permanecer assim por quase dez segundos.
- Como assim, milord? - ela ironizou a última palavra, pensando em quais poderiam ser os motivos do Príncipe, a ponto de chamá-la.
- Sammantha - ele falou levantando-se da cadeira que mais parecia um trono, andando na direção da morena, parando a um passo dela. - você é uma mulher muito atraente, inteligente, forte, ambiciosa e corajosa. Daria uma ótima esposa. - Arthur adquiriu um ar confiante e prepotente, além dos quais já tinha, encarando intensamente a morena que estava em choque novamente.
Ele deu um sorri enigmático, imaginando um beijo entre eles e deixando que ela entrasse na sua mente para ver também a cena.
- Por que eu? - Sammantha sussurrou tentando, inutilmente, apagar a imagem do beijo e a sensação agradável que percorreu seu corpo gélido. Arthur observava atentamente cada pega ruga de expressão que aparecia no belo rosto de pedra da jovem.
- Simples: eu também quero você. "
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Conversa entre Arthur Skoolter e Sammantha LeCoutt sobre possíveis uniões em A Princesa dos Vampiros.

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Tratam minha vida tão assim, pensam que não posso ser feliz. - Vulca, Minha Vitrola.

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Frase: " Prefiro assim, pelo menos não tenho que me preocupar com meus problemas amorosos. Já me bastam os seus. "
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Robert Thomas para Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.

sexta-feira, 1 de maio de 2009


" - Ser tão egoísta está fora de moda. - Julian olhou com rancor para a jovem de longos cabelos ruivos. Esta sorriu ironicamente, andando para perto do que parecia ser o mais velho do grupo, sentado em uma cadeira à um patamar acima.
- Helena, não brinque. Ele é mais forte que você. Sabe disso, não? - um jovem de olhos azuis e cabelos castanhos-dourados falou à jovem, displicentemente. O que parecia ser o mais velho lançou um olhar duro a ambos.
- Parem com essa brincadeira de criança. Estamos aqui hoje para discutir sobre o perigo. - o mais velho ordenou, depois seguindo seu olhar à Julian.
- Eu já tomei minha decisão e a partilhei com vocês. - Julian ignorou alguns olhares rancorosos dados à ele.
- Sim, Julian. Nós sabemos muito bem qual a sua escolha, mas eu quero saber se você está consciente sobre as consequências que ela pode trazer. - o mais velho olhou intensamente para Julian, enquanto colocava uma mão no queixo, de forma pensativa. Julian sabia que havia algo mais nos olhos dele, e quando abriu a boca para pronunciar-se, foi interrompido por uma jovem de longos cabelos castanhos-claro, com leves ondulações.
- Julian, isso é bobagem! Não vale a pena! - a jovem falou com olhar suplicante, agarrando-se ao pescoço do loiro. Julian desviou-se rapidamente dos braços da jovem, andando para longe do grupo.
- Eu vou ficar com a Sammantha sim! Eu escolhi ela, não volto atrás e nunca voltarei. - Julian virou-se para o grupo abruptamente, mostrando a fúria nos olhos mel. Alguns, que pareciam jovem demais para estarem ali, recuaram com medo da fúria do loiro. Os mais velhos e experientes sorriram em satisfação. A jovem de cabelos castanhos-claro havia recuado assustada, mas levada pelo impulso, tentou agarrar-se novamente ao loiro, afim de impedí-lo ou segurá-lo. Julian, percebendo isso, esquivou-se novamente direcionando o olhar frio e venenoso à ela.
- Eliane, não provoque-o. - o jovem que olhos azuis e cabelos castanhos-dourados alarmou novamente. Eliane deu atenção ao amigo, esquecendo-se do olhar de Julian.
- Quem dera se todos fossem sábios e sensatos como você, Mike. - Julian ironizou com o jovem de cabelos castanhos-dourados. O mais velho levantou-se, chamando a atenção de todos com o ato.
- Então, está decidido. Julian, eu realmente não queria fazer isso, mas são nossas leis, além do que, como líder do grupo, tenho obrigação de cuidar de todos e pensar no bem-estar da nossa família. - o líder não desgrudou os olhos do loiro um segundo sequer. Julian engoliu um seco brevemente e concordou.
- Eu estou consciente dos resultados que minha escolha me levará, Victor. - o líder concordou com um breve balançar de cabeça. Pela visão periférica, ambos viram Eliane ceder nos seus joelhos e precisar da ajudar de Michael para permanecer em pé, lançando um olhar suplicante para o loiro, que preferiu ignorar.
- Muito bem. Não há mais nada a discutir. Depois de feito isso, você não poderá voltar atrás, sabe disso, não? - Victor perguntou com uma mistura de tristeza e súplica no olhar. Julian manteve-se firme e não cedeu ao sentimentalismo.
- Tudo por ela. "
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Conversa entre Julian D'Angelis, Victor Lee, Michael Stein, Eliane Bernard, Helena Carlton na presença de outros lobisomens sobre o envolvimento de Julian e Sammantha em A Princesa dos Vampiros.

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Você será minha rainha, e eu serei seu rei, e eu serei o seu amante também. - Robert Pattinson, I'll be your lover too.

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Frase: " Porque tudo que eu conheço é você. Porque tudo que eu quero é você. "
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Gerard Andersen para Amy Ruthven em A Princesa dos Vampiros.

sábado, 14 de março de 2009


" - Relações familiares não é meu forte. - Robert virou-se bruscamente para Amy, andando ao redor dela, mas nunca chegando perto. A morena mantinha o olhar fixo no amigo, parada confortavelmente no centro do cômodo.
- Eu sei, e não o culpo. 'Nascemos' sob circunstâncias... vejamos como posso colocar isso... sob circunstâncias não muito agradáveis. - Amy manteve-se séria e reservada, enquanto Robert mantinha um sorriso irônico no rosto perfeito. Uma risada em concordância foi ouvida.
- Sim, mas ainda não vi o real motivo disso. - Robert indicou um papel velho e gasto em cima da única mesa no pequeno quarto, usado de escritório, sem parar de rodear a amiga. Amy olhou o papel com amargura e soltou um suspiro de desaprovação.
- Isto, - Amy apontou para o papel ainda sem tirar os olhos do moreno - é mais um detalhe da nossa misteriosa exitência. - Robert parou de andar, ficando ao lado da morena. A curiosidade e estranheza eram visíveis em seu rosto de pedra.
Amy caminhou até a mesa, pegando o papel e levando-o até o moreno paralizado.
- Leia, e depois me diga o que acha. - Amy entregou o papel para Robert, que ainda mantinha o olhar questionador.O moreno pegou o papel, ainda olhando para Amy. Ela indicou o papel novamente e sentou-se na cadeira de mogno fino do século 19, na cor vinho escuro. Então, Robert finalmente olhou o papel nas suas mãos.
- Oh, - falou depois do que pareceu ser dois minutos - isso é bem interessante. - a fala do homem saiu calma e indiferente, mas seus olhos mostraram sua real emoção: surpresa.
- Sim, agora entendo por que temos essa conexão, por que a Saphira me transformou e por que te achei tão parecido com meu pai. "
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Conversa entre Amy Ruthven e Robert Thomas sobre família em A Princesa dos Vampiros.

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Eu serei o seu homem e eu te entenderei. Farei meu melhor para cuidar de você. - Robert Pattinson, I'll Be You're Lover Too.

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Frase: " Ele fez as mesmas promessas que eu fiz, mas com uma diferença: ele cumpriu todas. "
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Marco Skoolter para Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.

sábado, 14 de fevereiro de 2009


" - Sammantha, não entendo o por que de você manter relações com um Cynocephali. - Gabriel falara enquanto servia-se de uma taça de sangue fresco, brilhante e viscoso.
Sammantha olhou desconfiada, ignorando o cheiro forte do sangue no ar.
- Por que insiste sempre em parecer tão humano, com essa taça na mão? - ela ignorou a pergunta de Gabriel, andando para longe dele e daquela maldita taça de sangue que ele balançava na mão, como um provador experiente de vinhos faria. Gabriel sorriu em aprovação, sentando-se na poltrona verde-musgo perto da janela longa, no estilo gótico.
- Ora, mas nós fazemos isso o tempo todo, minha cara. - Gabriel finalmente tinha parado de balançar a taça para provar um gole. Ele observou, pela sua visão periférica, que Sammantha torceu o nariz em desgosto, mas manteve o olhar firme nele.
- Você não precisa fingir pra mim, papai. - Sammantha manteve o tom irônico do começo ao fim, arrancando um sorriso breve e quase imperceptível do homem à sua frente.
- Então, não finja para si mesma. Você ainda não respondeu minha pergunta. - Gabriel falara sério, provando mais um gole da taça no meio da frase.
Sammantha subitamente pareceu uma estátua de mármore puro, paralizada, procurando alguma resposta na sua mente. Quando a achou, deu um longo suspiro, fechando os olhos no ato. Gabriel avaliava cada pequena ação da morena.
- O que você quis dizer com 'não finja para si mesma'? - Sammantha desviou-se da pergunta pela segunda vez. Gabriel percebeu que ela estava hesitante demais. Por que ela estaria fazendo isso?
- Você sabe muito bem, filha. Quando tudo isso terminar, aguém vai se machucar e não falo de danos físicos. - Gabriel balançou mais uma vez a taça, aspirando o aroma de sangue fresco, sem tirar os olhos da morena. Sammantha manteve-se firme, tanto no olhar quanto na posição.
- Eu sei, papai. Não se preocupe, eu sei bem quem vai sair machucado. "
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Conversa entre Sammantha LeCoutt e Gabriel LeCoutt sobre a união com lupinos em A Princesa dos Vampiros.

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Eu estava aqui o tempo todo, só você não viu... - Pitty, Na Sua Estante.

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Frase: " Já me disseram que viver é difícil... O tolo que disse isso não sabe como é fácil viver... Difícil é encarar a eternidade sem conhecer a si mesmo.
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Robert Thomas para Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


" - Belo cordão. Onde conseguiu? - Marco aproximou-se de Sammantha ao notar a pequena pedra amarelada no pescoço da morena. Instintivamente, Sammantha segurou a pedra protetoramente.
- Foi um presente. Por que o interesse? - Sammantha estreitou os olhos avaliando o nível de iteresse do moreno.
- Eu nunca a tinha notado antes. - Marco parara em frente à morena. Sammantha olhou com desdém para Marco, desviando-se dele, indo em direção à porta e abrindo-a.
- Já era de se esperar. Você não nota nada nunca! Faça um grande favor a si mesmo e saia do meu quarto. - Sammantha manteve-se segurando a porta até Marco sair.
- Eu sinto o cheiro dele e você. Eu sei que foi ele qe lhe deu esse cordão. - Marco aproximou-se de Sammantha mais uma vez, ao mesmo tempo que se direcionada para a porta.
- Se sabia tudo isso, por que perdeu tempo perguntando? - Sammantha o encarou, mostrando seu humor aos seus olhos ganharem um brilho avermelhado. - Agora saia. - mostrou a saída com um leve balançar de cabeça. Também mostrando se humor com olhos avermelhados, Marco deu uma última olhada em Sammantha antes e sair do quarto.
Do lado de fora, Marco encontrou Robert escorado na parede ao lado da porta. Não se deu ao trabalho de olhar o amigo, pois sentira seu cheiro ainda dentro do quarto. Deu mais uma olhada intensa na porta de carvalho, antes de seguir pelo corredor, ao sul, passando em frente ao amigo.
- Não acredito que você fez essa cena toda apenas por ciúmes. - Robert seguiu o amigo, dando uns cinco passos e parando em seguida. Seu comentário fez Maro parar abruptamene, virando-se para ele. Robert não tirou os olhos do moreno um segundo sequer.
- Não me provoque, Thomas. Você sabe muito bem do que sou capaz. - o tom de ameaça era completamente visível na voz de Marco. Ele manteve o olhar furioso em Robert, ainda calmo e pacífico.
- Hunf. Sei sim, e sei também do que você não é capaz! "
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Primeira parte: briga entre Sammantha LeCoutt e Marco Skoolter sobre os presentes que Julian D'Angelis dá para ela. Segunda parte: dicussão entre Marco Skoolter e Robert Thomas sobre os ciúme de Marco; ambos em A Princesa dos Vampiros.



Você é covarde demais pra entender... - Dead Fish, Queda Livre.



Frase: " Já provei todo tipo de sangue: amargo, salgado, azedo, doce... Tenho mais experiência que você, portanto, não tente fingir que eu não sei o que você sente. "
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Gabriel LeCoutt para Marco Skoolter em A Princesa dos Vampiros.


" - Tudo está ao nosso favor agora. A guerra começou de verdade. - Sammantha observou pela janela, admirando o pôr-do-sol. Amy olhou a amiga com receio. Não sabia ao certo o que esperar da imprevisível Sammantha.
- Mas as coisas mudam, não mudam? - Amy perguntou mais para si mesma do que para a ouvinte. Sammantha parou de observar a paisagem, voltando sua atenção para a morena.
- Digo, estamos em vantagem e tudo mais, mas não podemos baixa a guarda ou ficar com prepotência. - Amy levantou-se indo na direção da amiga, parando a dois passos da mesma. Sammantha avaliou um pouco a frase e a atitude de Amy.
- Sim, você tem razão. Não podemos deixar o orgulho e a prepotência da nossa raça estragar tudo. - Sammantha tocou de leve o dedo indicador no nariz da amiga, olhando levemente para baixo, para os incríveis olhos verdes de Amy.
- Você está pronta para o que der e vier? - Amy perguntou um pouco sem graça, se pudesse, coraria, o que não passou despercebido pela morena de olhos castanhos.
- Claro. Estou pronta para o meu destino. E você? - Sammantha colocou as mãos nos ombros da amiga, com o olhar preocupado. Amy sorriu em convicção.
- Estou pronta para arcar com as consequências da existência da nossa espécie. Eles terão o que merece. "
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Conversa entre Sammantha LeCoutt e Amy Ruthven em A Princesa dos Vampiros, dias antes da Grande Batalha da Jyhad, conversando sobre suas preparações.




-Você pode enfiar uma estaca em meu coração antes que o Sol se vá? - My Chemical Romance, Vampires Will Never Hurt You.




Frase: " Estranho como as coisas terminaram... Como tudo terminou e como tudo vi terminar. Só queria ter certeza que 'pra sempre' não é tempo suficiente para nós. "
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Sammantha LeCoutt para Julian D'Angelis em A Princesa dos Vampiros.

sábado, 8 de novembro de 2008


" -Ele percebeu, e ele quer lutar. - Julian abraçara Sammantha carinhosamente enquanto falava. A morena retribuiu o abraço com cuidado, encostando a cabeça no ombro do loiro.
-Ele já perdeu essa guerra há muito tempo! - Sammantha levantara o rosto, olhando diretamente nos olhos mel do lupino.
-Não. Não a guerra, apenas a batalha... A única batalha que ele fez questão de lutar. - Julian separara-se da morena, andando pelo cômodo.
-Ele não lutou, Julian! Ele só vê ela em mim! Ele nunca olhou pra mim desse jeito! Do jeito que você olha! - os olhos da morena ficaram azuis intensos. O pânico e a agonia eram visíveis neles. Julian se aproximou novamente da morena, oferencendo outro abraço, que foi aceito com vontade. Sammantha escondeu seu rosto tristonho no peito um pouco arfante do loiro.
-Você pertence a ele. Ele a transformou, ele a ensinou, ele cuidou de você, ele a protegeu... - Julian parou de falar no momento que dedos finos e frios tocaram seus lábios. Ele olhou para os olhos agora castanhos da sua amada.
-Mas foi você quem me amou, e isto basta para eu estar aqui nos seus braços. "
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Conversa entre Julian D'Angelis e Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros, quando Julian percebe que Sammantha possa estar errada sobre o relacionamento deles.

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Agora não preciso mais me preocupar com o que te faz voltar.

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Frase: " Você sabe que o meu lugar é longe do teu passado. Eu tomei a decisão e não faço mais parte da tua existência. "
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Sammantha LeCoutt para Marco Skoolter em A Princesa dos Vampiros.

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" -Nós somos uma família! Temos que nos ajudar! - Amy falava calmamente, mas matinha suas mãos dançando rapidamente na frente de todos. Nathan olhou nervosamente para as mãos rápidas da morena.-No nosso mundo estamos todos sozinhos, Ruthven.
-Robert falara suave e calmo, passando seus olhos por todos os presentes na sala. Houve um arrepio geral com o comentário.
-Se os de nosso próprio mundo não vai nos ajudar, então quem irá? - Gerard pronunciou-se, levantando-se da cadeira e andando ao redor de todos, gesticulando rapidamente.
-Eu sei quem gostaria de ajudar. - Sammantha falara na hora que Julian entrara na sala, causando ondas de caretas, torcidas de nariz, desvios de olhares, rosnados e olhares furiosos.
-Não! Ele é um lupino! Um Cynocephali! - Marco urgia tomando cuidado para não se aproximar muito de Julian. Sammantha ignorou o moreno, indo para o lado do loiro.
-Mas ele pode ajudar! Ele e a raça dele! E todos vocês sabem disso! "

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Discussão entre Sammantha LeCoutt, Marco Skoolter, Amy Ruthven, Nathan Davis, Robert Thomas e Gerard Andersen em A Princesa dos Vampiros, sobre a ignorância e relutância do Conselho da Camarilla para com a guerra.

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O que eu posso dizer que é errado? - Paramore, Decode.

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Frase: " Isto não é obsessão pela Saphira! É ciúme de você com o Cynocephali! "
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Marco Skoolter para Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.