sábado, 20 de junho de 2009


" - O que estou fazendo aqui? - Sammantha ironizou, sentindo-se ridícula pela forma como a pergunta saiu tão sem lógica.
- Pensei que soubesse. Afinal, você lê mentes, não é? - o moreno de olhos azuis celestes que estava de pé, em frente à ela, desdenhou, recebendo um olhar furioso.
- Arthur, não me enrole mais. Diga-me: por que você me chamou aqui? - Sammantha estava com a paciência no limite. Esperou, mas nenhuma resposta veio do moreno, então resolveu sair da sala, dando as costas para o Príncipe*.
- Não se esqueça com quem está falando! - Arthur pensou, chamando a atenção da morena, que parou no meio da sala, voltando-se automaticamente para o Príncipe. Sammantha sentiu seu corpo ceder, curvando-se para ele, mantendo a cabeça um pouco erguida, para se encararem.
- Odeio quando você faz isso. - uma furiosa Sammantha conseguiu movimentar os lábios, embora seu corpo parecesse imobilizado. Arthur deu um sorriso ganancioso, sem piscar ou tirar os olhos da morena.
- Está mais calma? - Arthur ironizou novamente, sabendo muito bem a resposta. Sammantha tentou se mexer para acabar de uma com a raça daquele bastardo, mas foi em vão.
- Você sabe minha resposta. - a morena movimentou os lábios novamente, enquanto seus olhos castalhos viravam vermelhos.
- Oww, não queremos brigar, não é? - Arthur falou com fingindo medo, liberando Sammantha do seu Domínio**, que se levantou bruscamente, afastando-se do moreno de modo sutil e suave, quase que dançando, ainda sem quebrar o contato visual.
- Obrigada. - ela ironizou, sorrindo de maneira travessa. Arthur manteve o mesmo sorriso ganansioso no rosto, enquanto dirigia-se à sua cadeira num patamar mais alto do que estavam, sentando-se, em seguida, de frente para Sammantha.
- Eu chamei você aqui por motivos... hun... vejamos como vou colocar isso... por motivos pessoais, digamos assim. - Arthur deliciou-se internamente com a surpresa evidente nos olhos da morena. Sammantha entrou num choque momentâneo, deixando sua expressão permanecer assim por quase dez segundos.
- Como assim, milord? - ela ironizou a última palavra, pensando em quais poderiam ser os motivos do Príncipe, a ponto de chamá-la.
- Sammantha - ele falou levantando-se da cadeira que mais parecia um trono, andando na direção da morena, parando a um passo dela. - você é uma mulher muito atraente, inteligente, forte, ambiciosa e corajosa. Daria uma ótima esposa. - Arthur adquiriu um ar confiante e prepotente, além dos quais já tinha, encarando intensamente a morena que estava em choque novamente.
Ele deu um sorri enigmático, imaginando um beijo entre eles e deixando que ela entrasse na sua mente para ver também a cena.
- Por que eu? - Sammantha sussurrou tentando, inutilmente, apagar a imagem do beijo e a sensação agradável que percorreu seu corpo gélido. Arthur observava atentamente cada pega ruga de expressão que aparecia no belo rosto de pedra da jovem.
- Simples: eu também quero você. "
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Conversa entre Arthur Skoolter e Sammantha LeCoutt sobre possíveis uniões em A Princesa dos Vampiros.

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Tratam minha vida tão assim, pensam que não posso ser feliz. - Vulca, Minha Vitrola.

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Frase: " Prefiro assim, pelo menos não tenho que me preocupar com meus problemas amorosos. Já me bastam os seus. "
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Robert Thomas para Sammantha LeCoutt em A Princesa dos Vampiros.